Açúcar fecha em baixa nas bolsas internacionais com recuo no consumo mundial
22-11-2024
Os contratos futuros do açúcar fecharam desvalorizados ontem (21) nas bolsas internacionais, pressionados pelos números de menor consumo mundial da commodity e boas perspectivas da safra na Tailândia, terceiro maior produtor global da commodity.
Segundo analistas da Barchart, “as perspectivas de maior produção de açúcar na Tailândia são pessimistas para os preços do açúcar. Em 29 de outubro, o Escritório do Conselho de Cana e Açúcar da Tailândia projetou que a produção de açúcar da Tailândia em 2024/25 aumentaria +18% a/a, para 10,35 MMT. A Tailândia produziu 8,77 milhões de toneladas de açúcar na temporada 2023/24, encerrada em abril. A Tailândia é o terceiro maior produtor de açúcar e o segundo maior exportador de açúcar do mundo”.
Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto foi contratado ontem, lote março/25, a 21,38 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 27 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já a tela maio/25 caiu 23 pontos, contratada a 19,98 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 9 e 20 pontos.
Londres
Na ICE Futures Europe, de Londres, a quinta-feira foi de baixa, também, em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento março/25 foi contratado a US$ 553,80 a tonelada, recuo de 5,50 dólares no comparativo com os preços de quarta-feira. Já a tela maio/25 caiu 6,20 dólares, negociada a US$ 548,80 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 4,20 e 5,30 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a quinta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 167,97 contra R$ 167,83 de quarta-feira, valorização de 0,08% no comparativo.
Etanol hidratado
Pelo quarto dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam desvalorizadas pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.734,00 o m³, contra R$ 2.742,50 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 0,31% no comparativo.
Rogério Mian
Fonte: Agência UDOP de Notícias

