Além de ser a pior praga do amendoim, o Tripes ainda age como porta de entrada para a verrugose
10-11-2016

A presença de diversos insetos pode ocorrer durante o ciclo fenológico do amendoim, atacando tanto a parte subterrânea quanto a parte aérea da planta. Entretanto, nem sempre a ocorrência destes organismos na cultura representa um risco à sua produtividade, já que isso dependerá do nível populacional da praga e dos danos provocados por ela.

O engenheiro agrônomo de desenvolvimento técnico de mercado da BASF, Mauro PicinatoCottas, explica que as pragas do amendoim são as mesmas de 10 anos atrás, com exceção dos ácaros, que surgiram mais recentemente. Dentre as principais, Cottas ressalta as duas espécies de Tripes e a lagarta-do-pescoço-vermelho. Entre outras pragas que também são importantes para a cultura, estão as lagartas desfolhadoras, os percevejos, cigarrinha-verde, gafanhoto-do-nordeste e Curuquerê-dos-capinzais.

Comum em praticamente todas as regiões produtoras de amendoim no Brasil, o Tripes pode ser dividido em duas espécies principais: Enneothripsflavens e a Frankliniellaschultzei. “Devido ao ciclo de desenvolvimento de 15 dias, a tripés foi a principal razão da padronização das aplicações de defensivos no amendoim a cada 14 dias”, relata Cottas.

Segundo pesquisadores da Embrapa, esses insetos raspam os folíolos e, com isso, aparecem manchas prateadas nas folhas. Esta injúria causa redução na área fotossinteticamente ativa da planta e, consequentemente, pode comprometer o desenvolvimento e produção da cultura. Os folíolos atacados apresentam estrias e deformações. Além disso, as plantas podem estar mais predispostas a doenças foliares, como as verrugoses. O ataque pode causar a redução de 10% a 70% na produção nas variedades de porte ereto. Em geral, o ataque é maior em períodos quentes e secos.

Já a lagarta-do-pescoço-vermelho (Stegastabosquella) alimenta-se, geralmente, dos folíolos jovens, ocasionando perfurações simétricas. Este ataque nas variedades rasteiras tem causado morte dos ponteiros e consequente redução do desenvolvimento das plantas e da produção.

Porém, Cottas observou que com o amplo portfólio de inseticidas da BASF, o produtor consegue realizar a manutenção de sua lavoura com tranquilidade, desde que ele saiba como e quando utilizar cada produto. “Dentro do rol de inseticidas, a BASF tem uma equipe olímpica para trabalhar.”

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