Aplicação de Nitrogênio na cana responde melhor nas épocas úmidas
26-09-2016

Estudo avalia a produtividade da cana fertilizada com doses de N em diferentes épocas de aplicação 

O pesquisador Sérgio Gustavo Quassi de Castro, do CTBE palestrou no 10° Congresso Nacional da STAB, realizado nos dias 20 a 22 de setembro, em Ribeirão Preto, SP, explicou que na cana-de-açúcar, devido à dificuldade do diagnóstico do estado nutricional da cultura em relação ao nitrogênio (N), a aplicação do N-fertilizante é manejada sem padronização do estágio de crescimento da planta.

"Meu objetivo foi, portanto, avaliar a produtividade da cana fertilizada com doses de N em diferentes épocas de aplicação ao longo da safra, utilizando um sensor de refletância do dossel de plantas como possível método de diagnose da demanda de N pela cultura."

Ao todo, foram instalados três experimentos em área com a mesma variedade e idade, colhidas em distintas épocas da safra. "O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas, sendo cinco épocas de aplicação após a colheita (logo após o corte da soqueira, aos 30, 60, 90 e aos 120 dias após o corte) e cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1 N)."

Castro afirma que houve diferenças entre as produtividades (TCH) dos experimentos colhidos em diferentes épocas. "A época de aplicação do N teve impacto no TCH, sendo a maior resposta do N-fertilizante quando não houve estresse hídrico. O momento para utilizar o sensor de refletância está associado a ausência de déficit hídrico e quando o canavial estiver apresentando altura entre 0,4 a 0,6m.”

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