Biofábrica móvel contribui para o plantio de muda pré-brotada (MPB) em larga escala
08-09-2016

Na biofábrica acontece a extração das gemas, o que equivale de 2 a 3 % da cana. O restante da matéria-prima vai para a usina

Áreas com 5 a 10 hectares plantados com mudas pré-brotadas (MPB) é a realidade da maioria do setor. “Mas há clientes mais estruturados que já plantam grandes áreas”, observa diz Antônio César Azenha, gerente Sênior de Marketing – Proteção de Cultivos BASF.

É o caso da Usina Alta Mogiana, em São Joaquim da Barra, SP, que já plantou acima de dois mil hectares com MPB. Mais de 90% das mudas manuseadas pela Alta Mogiana seguem para a formação de viveiro secundário. Uma das ferramentas que facilita o plantio de MPB em larga escala na Alta Mogiana é biofábrica móvel AgMusa™ de extração de gemas de cana. Lançada pela BASF em 2014, a biofábrica móvel é um equipamento patenteado pela empresa e que tem o objetivo de fazer a extração de gemas próxima ao talhão, onde a cana será plantada.

Funciona assim: a usina fechou negócio com AgMusa™, construiu seu viveiro primário dentro dos parâmetros de sanidade do sistema, e passado um ano quer multiplicar esse varietal. Ao invés de a cana ser colhida e levada para a biofábrica da BASF, no município de Santo Antonio de Posse, SP, para a industrialização das gemas, a biofábrica móvel é levada até o canavial do cliente. A cana cortada passa pela biofábrica onde é realizado a extração das gemas, o que equivale de 2 a 3 % da cana. O restante da matéria-prima vai para a usina se transformar em açúcar, etanol, energia, gerando receita para o cliente. A gema segue para a biofábrica fixa da BASF, para a industrialização e produção da muda, que retorna ao campo, dois meses depois.

Nos canaviais da Alta Mogiana encontram-se quatro unidades da biofábrica móvel AgMusa™. A Usina trabalha com a BASF em duas linhas de negócios com relação a MPB: a linha Premium, em que compra a muda, e a linha compartilhada, em que extraí gemas de materiais oriundos de meristemas da própria usina, por meio das biofábricas móveis. Há mais de 20 unidades de biofábrica móvel AgMusa™ espalhadas por outras unidades sucroenergéticas na região Centro-Sul.

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