BP Bunge estima avanço de 2,4% na produção de açúcar brasileira em 2024/25
18-12-2023

Foto: do site BP Bunge
Foto: do site BP Bunge

Com a proximidade do encerramento da moagem da safra 2023/24, a indústria sucroenergética começa a fazer as primeiras previsões de mercado para a safra 2024/25, na região Centro-Sul do Brasil.

A BP Bunge Bioenergia afirma estar otimista com as projeções do setor para a próxima safra, que promete ser marcada por números expressivos e desempenho robusto nos segmentos de açúcar e etanol.

De acordo com a gerente de inteligência de mercado da companhia, Luciana Torrezan, a safra atual foi marcada por questões climáticas importantes, que afetaram grandes produtores globais de cana-de-açúcar, como Índia e Tailândia, fazendo com que o Brasil assumisse o protagonismo do setor, com produtividade recorde nos canaviais, tendo cerca de 680 milhões de toneladas de cana disponíveis para moagem.

“Após um ciclo marcado por condições climáticas excepcionais e uma produtividade agrícola recorde, esperamos uma diminuição de cerca de 3,6% na moagem para a safra 2024/25, levando em conta a volta às condições climáticas próximas à normalidade”, analisa Torrezan. O valor estimado é de 640 milhões de toneladas, com uma concentração de açúcar total recuperável (ATR) de 139,1 kg/t.

Segundo análise da executiva, com um cenário construtivo para o açúcar e capacidade adicional de cristalização, as usinas deverão maximizar a produção do adoçante, com um mix de produção médio de 51,5%. “A previsão para a produção de açúcar é de 43,7 milhões de toneladas, o que representa um avanço de 2,4% em relação à safra 2023/24, consolidando o Brasil como um dos principais produtores mundiais dessa commodity”, comenta.

Já a produção de etanol de cana deve sofrer uma desaceleração na safra 2024/25, com um total de 25,3 bilhões de litros versus 27,8 bilhões de litros da safra atual, o que significa uma redução de 8,9% na produção. “O cenário também mostra que o etanol de milho deverá seguir em expansão, compensando parcialmente a redução do etanol de cana”, finaliza.

Especificamente em relação ao biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar, a projeção é de 8,6 bilhões de litros de anidro e 16,8 bilhões de litros de hidratado. Já o etanol de milho deve somar 2,9 bilhões de litros de anidro e 4,4 bilhões de litros de hidratado.

Fonte: BP Bunge Bioenergia 

Do site: Siamig