Cinco anos de RenovaBio: ANP reflete sobre o passado e o futuro da Política Nacional de Biocombustíveis
01-11-2024

Divulgação ANP
Divulgação ANP

Evento celebra conquistas e define próximos passos para o RenovaBio, com participação de representantes do governo e do setor

Por Andréia Vital

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou, nos dias 29 e 30 de outubro, o evento “5 Anos da Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio: Retrospectiva e Perspectivas”, marcando o quinto aniversário de um dos principais programas voltados para a redução de carbono no Brasil. Criado pela Lei nº 13.576/2017, o RenovaBio foi implementado oficialmente em 2019, e tem como objetivo reduzir a intensidade de carbono na matriz de transporte nacional, promovendo a previsibilidade do mercado de combustíveis renováveis.

Na abertura, o Diretor-Geral da ANP, Rodolfo Saboia, enfatizou a relevância do RenovaBio: “Os biocombustíveis são vitais economicamente e ambientalmente, e o RenovaBio tem sido fundamental nos últimos cinco anos para promover a sustentabilidade do setor de transporte no Brasil, garantindo previsibilidade ao mercado”. Ele acrescentou que, até o momento, o programa alcançou resultados notáveis, com 147 milhões de CBIOs emitidos, o equivalente a evitar a emissão de 147 milhões de toneladas de CO₂, consolidando o Brasil como um líder em transição energética.

O Diretor Fernando Moura, moderador do painel “Visão Governamental sobre o RenovaBio”, reforçou os pontos fortes do programa: “O RenovaBio contribui decisivamente para a diversidade energética e possui efeitos ambientais muito positivos. O desafio agora é discutir os próximos passos e aperfeiçoamentos que podemos implementar, considerando a visão dos reguladores e das políticas públicas para o futuro”.

Durante os dois dias de evento, foram analisados os avanços do programa desde sua criação, além de discutir os desafios e perspectivas para os próximos anos. Entre os temas abordados, destacaram-se a conexão entre o RenovaBio e a transição energética, as metas individuais para CBIOs, acordos de cooperação e melhorias na RenovaCalc, ferramenta que calcula a intensidade de carbono dos biocombustíveis.