Como mapear a quantidade de argila no solo
22-09-2016

N 10° Congresso Nacional da STAB, que acontece termina hoje, em Ribeirão Preto, SP, Guilherme Martineli Sanchez, da Equipe Divisão de Produção de Biomassa da CTBE, falou sobre a determinação de grades de solo por meio de ferramentas de agricultura de precisão baseada na variedade espacial da argila.

O pesquisador explicou que um dos fatores limitantes para se fazer uma adequada caracterização da variablidade espacial do solo é a necessidade de uma amostragen densa da área, o que inviabiliza o mapeamento devido à grande demanda de tempo e custos.

O estudo apresentado no Congresso teve como objetivo principal avaliar a variabilidade espacial do solo por meio do conteúdo de argila, testando diferentes densidades amostrais e interpolares geoestatísticos. "Utilizamos duas metodologias de amostragem do solo, sendo uma em grade regular (método padrão) e outra orientada pela informação da condutividade elétrica aparente (CEa) do solo (método otimizado)."

Ele conta que os resultados mostraram que o melhor caminho para mapear o conteúdo de argila do solo é por meio de uma amostragem de solo orientada e economicamente praticável (1 amostra a cada 3 ha), em que a variabilidade espacial foi mapeada com adequação precisão (R2 = 0,83) por meio de uma krikagem com deriva externa. "Em todas as densidades amostrais avaliadas, a metodologia de orientação amostral apresentou os melhores resultados de validação."

Segundo Sanchez, com essa abordagem é possível criar grades amostrais orientadas de alta precisão para o manejo localizado de nutrientes e corretivos, reduzindo custos e aumentando a sustentabilidade da produção de biomassa.

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