Contratos futuros do açúcar voltam a cair com mercado na defensiva
22-05-2024

Os contratos futuros do açúcar voltaram a cair ontem (21) nas bolsas internacionais, com os analistas especulando qual será o tamanho real da safra de cana-de-açúcar no maior produtor global: o Brasil.

“Os comerciantes disseram que o forte início da colheita de cana no centro-sul do Brasil colocou o mercado na defensiva, embora ainda existam preocupações sobre o clima seco no país que é o maior produtor de açúcar do mundo”, destacaram os analistas ouvidos pela Reuters.

A Agência Internacional de Notícias também trouxe a informação de que a trader de açúcar Wilmar diz acreditar que a produção de açúcar na China ultrapassará provavelmente as 11 milhões de toneladas projetadas pelo governo, “com base no aumento da área plantada de cana-de-açúcar”.

Nova York

Com este cenário em vista, os contratos futuros do açúcar bruto listados na ICE Futures de Nova York fecharam no vermelho nesta terça-feira. O lote julho/24 foi contratado a 18,56 centavos de dólar por libra-peso, queda de 12 pontos, ou 0,6%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/24 recuou 8 pontos, contratada a 18,60 cts/lb. Os demais lotes caíram entre 1 e 8 pontos, com exceção do lote outubro/25 que fechou estável.

Londres

Em Londres a ICE Futures Europe viu todos os lotes do açúcar branco fecharem no vermelho. O vencimento agosto/24 foi contratado a US$ 544,40 a tonelada, recuo de 6,40 dólares, ou 1,2%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/24 recuou 4,50 dólares, contratada a US$ 523,90 a tonelada. Os demais lotes caíram entre 1,10 e 2,50 dólares.

Mercado interno

Pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do açúcar cristal fechou em baixa pelo quarto dia consecutivo, com as usinas negociando o adoçante a R$ 135,63 contra R$ 136,02 de segunda-feira, desvalorização de 0,29% no comparativo.

Etanol hidratado

Pelo nono dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam em baixa pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.371,50 o m³, contra R$ 2.381,50 o m³ praticado no dia anterior, queda de 10 reais, ou 0,42%, no comparativo.

Rogério Mian

Fonte: Agência UDOP de Notícias