Cooperativa Pindorama inicia moagem de grãos 2025/26 com missa histórica de ação de graças
08-08-2025

Primeira usina flex do Norte-Nordeste amplia produção com etanol de sorgo e milho, projetando 35 milhões de litros até 2026
A moagem de grãos 2025/26 da Usina Flex da Cooperativa Pindorama foi oficialmente aberta no dia 30 de julho, com a celebração de uma missa de ação de graças em Coruripe - AL. O ato religioso marcou de forma simbólica o início do ciclo produtivo, pedindo bênçãos para a nova safra de etanol obtido a partir de milho e sorgo, e consolidou mais um capítulo histórico da maior cooperativa agroindustrial do Norte-Nordeste.
Essa é a primeira vez que a cooperativa realiza uma missa para abertura da moagem de grãos, demonstrando não apenas gratidão, mas também o caráter inovador e visionário do projeto. A cerimônia reuniu associados, colaboradores, lideranças locais e a diretoria da cooperativa.
A unidade é a primeira do tipo nas regiões Norte e Nordeste. Desde sua inauguração, atua de forma estratégica durante o período de entressafra da cana-de-açúcar, convertendo cereais como milho e sorgo em etanol combustível e coprodutos de alto valor agregado.
A moagem dos grãos seguirá até junho de 2026, com expectativa de processar cerca de 80 mil toneladas, segundo o gerente industrial Erikson Viana.
“Desde que a planta entrou em operação, ampliamos a capacidade e investimos em automação. A estimativa é produzir 35 milhões de litros de etanol e 40 mil toneladas de WDG (coproduto altamente nutritivo para alimentação animal). Isso é possível graças à versatilidade da planta flex, que opera com grãos enquanto a usina de cana passa por manutenção”, explicou Viana.
O presidente da Cooperativa Pindorama, Klécio Santos, demonstrou otimismo com a nova safra, destacando o bom momento de mercado para o sorgo, que tem se mostrado uma alternativa economicamente viável.
“Vivemos um momento de equilíbrio nos preços, o que torna o negócio do sorgo para etanol altamente atrativo. Isso nos permite produzir mais, com mais eficiência e alcançar melhores resultados internos, o que reforça o sucesso do projeto da planta flex”, afirmou.
A diretoria destaca que a iniciativa foi uma decisão estratégica, capaz de preencher a lacuna produtiva da entressafra, gerando desenvolvimento regional e movimentando a economia alagoana.
“Enquanto muitos duvidavam, seguimos firmes. Hoje, o que era um sonho virou realidade: um projeto consolidado, que vai além do etanol e também entrega valor agregado como o WDG, fundamental para nutrição animal”, celebrou Klécio.