CTC mira salto de produtividade com novas variedades e manejo de precisão
D’Ávila destacou que o CTC investiu cerca de R$ 2 bilhões nos últimos dez anos para acelerar quatro frentes: genética, biotecnologia, sementes sintéticas e manejo. Segundo ele, a instituição mantém uma meta desafiadora de dobrar a produtividade dos canaviais até o fim da próxima década, combinando materiais mais responsivos e práticas operacionais calibradas por ambiente.
Ao apresentar o patamar atual de 10,9 t de açúcar/ha (média das 3 últimas safras), ele apontou quatro fatores críticos para a virada:
Manejo varietal adequado — dados setoriais indicam que mais da metade das áreas são colhidas fora do posicionamento de “bula” (janela/ambiente), o que tira mais de 1 t de açúcar/ha frente ao manejo correto.
Riqueza (ATR) estagnada — na janela precoce (abril–junho), a média histórica gira em ~120 kg ATR/t; variedades como a CTC9009 vêm entregando ~140 kg ATR/t nesse período, e a CTC9007 combina elevada riqueza com perfilhamento e sanidade.
Resiliência climática — estudos agroclimáticos apontam risco de queda de 5% a 20% na produtividade em 10 anos se nada mudar; por isso, o programa de melhoramento migrou dois terços dos ensaios para ambientes mais restritivos e mantém linha específica para o Nordeste, buscando materiais com maior volume radicular e tolerância à seca.
Longevidade em ambientes restritivos — a perda do 1º para o 3º corte segue expressiva, pressionando reformas antecipadas; para esse nicho, D’Ávila citou materiais posicionados para ambientes C/D/E e janelas mais tardias.
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