Cyan Analytics e DOT Energia lançam modelo pioneiro que permite pagar serviços com energia gerada pela própria empresa

30-10-2025

Usina São Domingos inaugura modelo que converte energia em serviços de inteligência climática e monitoramento via satélite

A Cyan Analytics, líder em inteligência climática para o agronegócio, e a DOT Energia, comercializadora que atua no Mercado Livre de Energia, anunciam uma parceria inédita que promete revolucionar a forma como empresas contratam serviços tecnológicos no agronegócio. Agora, companhias que geram sua própria energia poderão utilizá-la como forma de pagamento pelos serviços de inteligência climática e monitoramento da Cyan.

A iniciativa conecta dois pilares estratégicos — sustentabilidade e inovação — para ampliar o acesso a tecnologias de ponta sem exigir desembolso financeiro direto. A DOT Energia intermedia a comercialização da energia gerada pelas empresas, convertendo esse ativo em créditos para aquisição das soluções da Cyan Analytics, como o monitoramento de risco climático com uso de câmeras e satélites.

“Estamos criando um novo modelo de negócio, no qual a energia do processo produtivo se transforma em inteligência para tomada de decisão. É um avanço significativo rumo a uma agricultura mais eficiente, sustentável e preparada para os impactos das mudanças climáticas”, afirma Igor Amarolli, CEO da Cyan Analytics.

Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre de energia segue em franca expansão. Entre janeiro e junho deste ano, o consumo no Ambiente de Contratação Livre (ACL) atingiu 29.565 MW médios, um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2024. Atualmente, o ACL já representa 41,3% da demanda nacional de energia elétrica, com mais de 77 mil unidades consumidoras — 13,8 mil delas ingressaram apenas no primeiro semestre, um crescimento de 26% sobre o ano anterior.

A Usina São Domingos, do setor sucroalcooleiro, é a primeira a adotar o modelo e já utiliza a energia que produz para acessar as soluções da Cyan. Fundada na década de 1950 em Catanduva (SP), a companhia moe cerca de 2,2 milhões de toneladas de cana por ano e registra receita líquida superior a R$ 650 milhões. O grupo vem investindo na ampliação de sua capacidade de moagem e na digitalização de processos, reforçando seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade.

A parceria entre Cyan Analytics e DOT Energia inaugura um novo paradigma no agronegócio brasileiro, mostrando que é possível transformar energia em inteligência — e que o caminho para o futuro passa pela eficiência, pela tecnologia e pelo uso estratégico dos próprios recursos das empresas.

Sobre a Dot Energia:

A Dot Energia nasceu da união de executivos com longa experiência no setor elétrico e do Grupo Capacitech, que atua há mais de 25 anos em soluções de engenharia elétrica.

Combinando expertise e inovação, a empresa tem como propósito transformar a forma como organizações lidam com energia, oferecendo economia, sustentabilidade e liberdade de escolha.

Especialista em simplificar o acesso ao Mercado Livre de Energia, a Dot entrega soluções completas para compra, venda e gestão de energia, sempre com foco em previsibilidade, redução de custos e excelência na experiência do cliente.

Sobre a Cyan Analytics:

A Cyan Analytics se destaca como uma plataforma de inteligência climática, e agora une o melhor de dois mundos: 8 anos de pesquisa em meteorologia e sensoriamento remoto com os 20 anos de experiência sólida da AgroNational em seguros e monitoramento agrícola.

Nascida de projetos inovadores que já beneficiaram mais de 80 clientes, a empresa emprega inteligência artificial e um leque variado de fontes meteorológicas. Essa combinação permite a transformação de grandes volumes de informações em decisões estratégicas valiosas.

Atuando de forma integrada em três segmentos — Agrícola, Seguro e Crédito, e Infraestrutura — a Cyan Analytics fornece dados de alta qualidade. Esses dados são essenciais para uma gestão estratégica otimizada, buscando os melhores resultados tanto para produtores no campo quanto para empresas, desde as atividades rurais até a logística nos portos.

Fernanda Dabori