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Edilson Maia impulsiona o cultivo de cana mecanizado nas encostas, aumentando a área de produção

Cultivar cana-de-açúcar nas áreas de encosta é um desafio para o setor bioenergético. E quando envolve o uso de máquinas, torna-se praticamente um impeditivo, criando o cenário de abandono da cultura nas regiões mais declivosas.

Essa realidade vivida, principalmente pela zona da Mata Sul pernambucana e zona da Mata Norte alagoana, pode levar unidades bioenergéticas e produtores de cana a reduzirem em cerca de 40% suas áreas com cana.

É no norte de Alagoas que se encontram as usinas Serra Grande e Santo Antonio, unidades bioenergéticas que apresentam a maior área com topografia acidentada do setor nacional.

Deixar de plantar cana nas encostas passou a ser um grande problema para Luiz Antônio de Andrade Bezerra, presidente do Grupo Serra Grande, e para Marco Maranhão, superintendente Agrícola da Usina Santo Antonio. Os dois empresários recorreram ao amigo Edilson Maia, “grande professor Pardal do setor”, pediram que desenvolvesse uma solução para o cultivo mecanizado de cana em áreas de declive.

Edilson focou na solução do problema e desenvolveu um sistema eficiente para o plantio de cana nas encostas. Associando sua invenção, o “Bisturi Canavieiro” e boas práticas de produção, plantou em sua fazenda nas áreas de declive cana com máquina. O uso de GPS proporcionou o paralelismo nas ruas de cana, facilitando a colheita com máquina em declividade até 30%.

Em decorrência da topografia acidentada, essa área da fazenda de Edilson não recebia cana há 30 anos. A retomada do cultivo da cana nas encostas aumentará em 10% sua área com cana.

A jornalista Luciana Paiva, com o tour CanaOnline pelo Nordeste Canavieiro visitou a área de encosta onde Edilson implantou seu novo sistema.

Confira no vídeo: