Em parceria com o IQA, Abiove lança nova fase do Selo Bio+
01-11-2023

Lançado três anos atrás pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o Selo Bio+ é um padrão voluntário de qualidade que buscava antecipar exigências que, na época, ainda não haviam sido oficializadas. Agora, a iniciativa está chegando a uma nova fase por meio de uma parceria com o Instituto de Qualidade Automotiva (IQA).

Com 30 anos de atuação em certificação no setor automotivo, o IQA trabalhou junto com a Abiove para desenvolver um novo protocolo de verificação que vai avaliar não apenas a qualidade final do produto, mas todo o processo produtivo das usinas das empresas filiadas da Abiove.

Nessa nova fase passam a ser avaliados as instalações da usina, o processo de recebimento da matérias-primas, os sistemas de gestão da qualidade, o processo de produção, o laboratório de análises, os tanques de armazenamento e o carregamento dos caminhões.

“Quando começamos com o Bio+, a gente queria fortalecer um aspecto onde o biodiesel era sempre atacado”, explica o consultor da Abiove, Vicente Pimenta. Nessa primeira fase, o alvo principal foi o teor de contaminantes metálicos – Sódio, Potássio, Cálcio, Magnésio e Fósforo – que precisa ser 40% menor do que o limite autorizado pela Resolução ANP 45/2014.

{viewonly=registered,special}Lançado três anos atrás pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o Selo Bio+ é um padrão voluntário de qualidade que buscava antecipar exigências que, na época, ainda não haviam sido oficializadas. Agora, a iniciativa está chegando a uma nova fase por meio de uma parceria com o Instituto de Qualidade Automotiva (IQA).

Com 30 anos de atuação em certificação no setor automotivo, o IQA trabalhou junto com a Abiove para desenvolver um novo protocolo de verificação que vai avaliar não apenas a qualidade final do produto, mas todo o processo produtivo das usinas das empresas filiadas da Abiove.

Nessa nova fase passam a ser avaliados as instalações da usina, o processo de recebimento da matérias-primas, os sistemas de gestão da qualidade, o processo de produção, o laboratório de análises, os tanques de armazenamento e o carregamento dos caminhões.

“Quando começamos com o Bio+, a gente queria fortalecer um aspecto onde o biodiesel era sempre atacado”, explica o consultor da Abiove, Vicente Pimenta. Nessa primeira fase, o alvo principal foi o teor de contaminantes metálicos – Sódio, Potássio, Cálcio, Magnésio e Fósforo – que precisa ser 40% menor do que o limite autorizado pela Resolução ANP 45/2014.

Igualado

Foi só em abril passado que, com a publicação de uma nova especificação para o biodiesel brasileiro, o mercado um todo atingiu esse mesmo nível. Pelo texto da Resolução ANP 920/2023 os teores máximos de metais foram reduzidos para:

- Sódio + Potássio foram de 5 ppm para 2,5 ppm;
- Cálcio + Magnésio foram de 5 ppm para 2,5 ppm;
- Fósforo foi de 10 ppm para 3 ppm;

Foi para cumprir sua proposta de se manter um passo à frente da legislação que a Abiove buscou o IQA para fortalecer sua certificação. Incorporar uma terceira parte contribui para dar mais confiança à indústria automotiva. “Para atestar que a preocupação de qualidade havia sido integralmente incorporada, passamos a fazer um controle dos processos”, explica Vicente acrescentando que esse é um trabalho que desenvolvido totalmente às custas das usinas participantes para dar mais segurança aso compradores de biodiesel.

Desde setembro, 8 das usinas associadas à Abiove já contam com o novo Bio+. A última delas ainda está em processo de certificação e deve conseguir o atestado em dezembro.

A validade do selo é de um ano.

Fábio Rodrigues

Fonte: BiodieselBR.com