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Estratégias da Petribu para cultivar cana nas encostas. E o desenvolvimento de colhedora de cana

Um dos desafios da Usina Petribu, localizada em Lagoa de Itaenga, Zona Mata Norte de Pernambuco, é a topografia acidentada, que dificulta a mecanização dos canaviais. A escassez de mão de obra aumenta o problema, estimulando a criatividade na busca de soluções para facilitar o preparo de solo, plantio, manejo e colheita da cana.

Luiz Jatobá, gerente Agrícola da Petribu, conta que, no caso do plantio, a solução é realizar o cultivo mínimo, adotando as práticas da agricultura regenerativa, utilizando a adubação verde. Como o plantio de crotalária, que tem contribuído muito ao descompactar o solo, resgatar nutrientes e melhorar a biota do solo.

No caso da colheita de cana, Jatobá diz que continua sendo um grande desafio. Em topografia com declividade de até 15%, a Petribu consegue utilizar as colhedoras convencionais da Case ou John Deere. Para as áreas com declividade superior, a empresa empreende várias frentes de pesquisa e desenvolvimento para criar uma máquina que colha acima de 15% de declividade. “Se chegar a colher em áreas entre 32% e 35% de declividade, praticamente 90%, 95% do nosso campo será colhido com máquinas.”

Confira os detalhes no vídeo: