Fenasucro & Agrocana abre debates destacando rentabilidade e parcerias estratégicas no setor canavieiro
18-08-2025
Painel da Canaoeste reforça importância da união entre produtores e indústria e apresenta projeções otimistas para a safra 2025/26
A 31ª edição da Fenasucro & Agrocana iniciou oficialmente sua programação de conteúdo na manhã desta terça-feira (12) com o painel “A coletividade como ferramenta de impulso para aumentar a rentabilidade da atividade canavieira”, promovido pela Canaoeste. O encontro reuniu produtores, executivos, lideranças setoriais e especialistas para discutir estratégias colaborativas capazes de fortalecer e integrar a cadeia produtiva da cana-de-açúcar.
O diretor da feira, Paulo Montabone, e a presidente do CEISE Br, Rosana Amadeu, deram início ao evento reforçando o papel da Fenasucro & Agrocana como plataforma de negócios, troca de conhecimento e promoção da inovação no setor sucroenergético.
Representando o setor produtivo, José Guilherme Nogueira, CEO da ORPLANA, destacou a relevância da organização na defesa dos interesses dos produtores e lembrou que “não há usina sem produtor”. Já Antônio Eduardo Tonielo Filho, do Grupo Viralcool e conselheiro da UNICA, defendeu o alinhamento entre fornecedores e indústrias: “Vamos acertar”, enfatizou, sinalizando a necessidade de diálogo constante para ganhos mútuos.
Marco Roberto Guidi, vice-presidente da Canaoeste, reforçou que a essência da entidade está na união entre indústria e agricultura. Em seguida, Almir Torcato, gestor corporativo da Canaoeste, chamou atenção para desafios como custos invisíveis, influências políticas e impactos externos. Ele defendeu maior previsibilidade para o setor e valorização das instituições que o representam, destacando ainda os 80 anos de história da Canaoeste como símbolo de solidez e representatividade.
Encerrando o painel, o economista Raphael Delloiagono, da Pecege Consultoria e Projetos, apresentou um panorama econômico da atividade canavieira, incluindo dados da última safra e previsões para 2025/2026. A expectativa é de 594 milhões de toneladas de cana, com atenção à redução de custos e aumento da eficiência produtiva.
O encontro também foi marcado pela entrega dos certificados do programa CanaoesteGreen, iniciativa voltada à compensação de emissões e preservação ambiental, reforçando o compromisso do setor com práticas sustentáveis.

