Formação de viveiros com mudas sadias garante excelência no cultivo de cana-de-açúcar por vários anos
30-05-2019
AgMusa proporciona alto vigor e sanidade aos materiais que serão replicados posteriormente
A “vida longa” para a cana-soca começa, na verdade, no plantio. Um canavial corretamente implantado será o alicerce para que aquela área consiga se manter produtiva por um número elevado de cortes. Todo o investimento ali colocado – ou a falta dele - irá refletir positiva ou negativamente nas socarias subsequentes.
Embora pareça simples à primeira vista, o plantio de cana-de-açúcar deve ser visto como um verdadeiro projeto de engenharia. O sucesso da operação não depende simplesmente do plantio em si, mas de todo o contexto envolvido. Tudo começa com um bom planejamento, devendo ser realizado com até dois anos de antecedência, para que todas as variáveis possam ser analisadas e as melhores escolhas, feitas.
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| Douglas Leme: “No sistema AgMusa™, as mudas são desenvolvidas por empresas e instituições de pesquisa especializadas em melhoramento genético”. Foto: Leonardo Ruiz |
Para que esse planejamento seja realizado com sucesso, o gestor precisa conhecer a fundo a área que servirá de base para o novo canavial. O primeiro passo é analisar a fertilidade do solo e cruzar as informações obtidas com o clima preponderante na região a fim de descobrir o ambiente de produção daquela área. “Com isso, será possível saber quais serão as variedades mais adequadas àquelas condições para então dar início à formação dos viveiros, que devem ser implantados com Mudas Pré-Brotadas (MPBs) de cana-de-açúcar, que garantirão alto vigor e sanidade aos materiais que serão replicados posteriormente”, saliente o gerente de marketing território da BASF, Douglas Leme de Oliveira.
O profissional afirma que, com o objetivo de auxiliar os produtores e usinas a implantar uma cana-de-açúcar mais forte, sadia e produtiva, a BASF desenvolveu sua própria MPB. “O AgMusa™ é um sistema de alta tecnologia e excelência na formação de viveiros, que disponibiliza variedades nobres e de alta pureza genética, possibilitando ao produtor a manutenção de um censo varietal atualizado, permitindo explorar canaviais saudáveis, de alto potencial produtivo, sanidade e rastreabilidade, de maneira segura e rentável.”
| MPB resgata papel do agricultor e resulta em maiores produtividades, autonomia, rendimento e redução nos custos de plantio. Foto: Leonardo Ruiz |
De acordo com Leme, no sistema AgMusa™, as mudas são desenvolvidas por empresas e instituições de pesquisa especializadas em melhoramento genético, fazendo com que a planta expresse todo seu potencial genético, produtivo e de adaptabilidade. “Através de um processo exclusivo, é possível garantir a sanidade, a isenção de pragas e de doenças e a homogeneidade genética, conferindo qualidade e alto vigor na formação do viveiro. Com ela, o produtor obtém mais produtividade por utilizar um material mais adaptado às suas condições de solo e clima.”
Outro grande benefício proporcionado pela MPB foi a reintrodução de um sistema de plantio há muito tempo esquecido: a Meiosi. A proposta da parceria é tombar uma cana sadia em solos revigorados por outras culturas, turbinando, dessa forma, seu desempenho. Entre os benefícios, pode-se destacar a redução de custos na formação de viveiros e implantação do canavial comercial; maior velocidade na introdução de novas variedades; incremento de sanidade (menor risco da ocorrência de doenças como raquitismo e escaldadura); eliminação de riscos de transporte e introdução de pragas (Sphenophorus levis) via mudas e formação de canavial comercial com viveiro de mudas de alta qualidade.
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