Gonçalo Amarante Guimarães Pereira assume a diretoria do CTBE
01-12-2016

O novo diretor possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestrado em Agronomia pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em Genética Molecular pela Universidade de Dusseldorf (UD), na Alemanhã

 “Trabalhar para desenvolver pesquisas e tecnologias práticas e de alta qualidade”, essa é a expectativa do novo diretor do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, empossado em 10 de novembro no auditório do Laboratório, no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas-SP.

 Gonçalo acredita que o CTBE tem grande possibilidade de liderar o setor de pesquisas do bioetanol. “O CTBE tem os instrumentos necessários para converter a ciência brasileira em desenvolvimento tecnológico”, afirmou. Segundo o novo diretor, a bioenergia é o futuro. “Minha grande meta é transformar o CTBE em referência mundial em bioenergia”, completou.

 O CTBE é um dos quatro laboratórios, abertos à comunidade científica e empresarial, que integra o Centro Nacional de Pesquisa e Energia em Materiais (CNPEM).

 A cerimônia de posse do novo diretor contou com a presença do diretor pro tempore do CNPEM, Rogério Cézar de Cerqueira Leite; do diretor do Laboratório Nacional de Luz Sincrotron (LNLS), Antônio José Roque da Silva; do diretor do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), Kleber Franchini; e da diretora administrativa, Cleonice Ywamoto.

 

Gonçalo Amarante Guimarães Pereira

O novo diretor do CTBE é professor titular da Universidade de Campinas (Unicamp), desde 2009, coordenador do Laboratório de Genômica e Expressão da Unicamp, desde 1997. Gonçalo também é membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), expert da Comunidade Europeia para BioEconomia e Conselheiro do Fórum Econômico Mundial para Biotecnologia. Foi um dos sócios-fundadores e o diretor científico da GranBio, empresa que inaugurou a primeira usina comercial de etanol de segunda geração no Brasil. Possui 28 patentes, sendo 4 internacionais, e 126 artigos publicados em periódicos internacionais de alto impacto. Foi agraciado com diversos prêmios, com o Mérito Científico e Tecnológico do Governo do Estado de São Paulo, Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica, Diploma de Reconhecimento pela Contribuição Efetiva para o Desenvolvimento da Agricultura Baiana/Governo do Estado da Bahia, três Prêmios Inventores INOVA/Unicamp (Tecnologia Licenciada), Prêmio Santander Ciência e Inovação e Patente 1000 da Unicamp.

 

Sobre o CTBE

O Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social qualificada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O CTBE desenvolve pesquisa e inovação de nível internacional na área de biomassa voltada à produção de energia, em especial do etanol de cana-de-açúcar. O Laboratório possui um ambiente singular no País para o escalonamento de tecnologias, visando a transferência de processos da bancada científica para o setor produtivo, no qual se destaca a Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos (PPDP).

 

Sobre o CNPEM

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma organização social qualificada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Localizado em Campinas-SP, possui quatro laboratórios referências mundiais e abertos à comunidade científica e empresarial. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) opera a única fonte de luz Síncrotron da América Latina e está, nesse momento, construindo Sirius, o novo acelerador brasileiro, de quarta geração, para análise dos mais diversos tipos de materiais, orgânicos e inorgânicos; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) desenvolve pesquisas em áreas de fronteira da Biociência, com foco em biotecnologia e fármacos; o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioetanol (CTBE) investiga novas tecnologias para a produção de etanol celulósico; e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) realiza pesquisas com materiais avançados, com grande potencial econômico para o país. Os quatro Laboratórios têm, ainda, projetos próprios de pesquisa e participam da agenda transversal de investigação coordenada pelo CNPEM, que articula instalações e competências científicas em torno de temas estratégicos.