Índia atinge meta de mistura de 20% de etanol em 2025 — cinco anos antes do previsto
05-08-2025

Homem de alto ângulo no posto de gasolina. Freepik
Homem de alto ângulo no posto de gasolina. Freepik

Programa de biocombustíveis impulsiona segurança energética, prosperidade rural e redução de emissões no país

A Índia alcançou um marco histórico em sua política energética: a meta de 20% de mistura de etanol na gasolina foi atingida em 2025, cinco anos antes do prazo estipulado para 2030. A conquista é considerada uma virada de chave para a independência energética do país, além de representar um forte compromisso com o meio ambiente e o desenvolvimento rural.

O progresso é impressionante. Em 2014, o índice de mistura era de apenas 1,5%. Em apenas 11 anos, a Índia multiplicou por 13 vezes sua capacidade de incorporação de etanol, atingindo o patamar de 20% em 2025, resultado de uma política pública agressiva e bem estruturada, apoiada diretamente pelo governo do primeiro-ministro Narendra Modi.

Benefícios expressivos para a economia e o clima

O programa de etanol gerou ganhos significativos para o país:

  • ₹1,36 lakh crore (rupias) economizados em importações de petróleo -
  • R$ 88,4 bilhões economizados com importações de petróleo, aliviando a balança comercial da Índia.
  • ₹1,96 lakh crore pagos às destilarias, impulsionando o setor industrial -
  • R$ 127,4 bilhões injetados nas destilarias, fortalecendo o setor industrial do país.
  • ₹1,18 lakh crore pagos aos agricultores, fortalecendo a economia rural -
  • R$ 76,7 bilhões destinados aos agricultores, promovendo o desenvolvimento do campo.
  •  698 lakh toneladas de CO₂ evitadas, reforçando o compromisso climático da Índia - 69,8 milhões de toneladas de CO₂ deixaram de ser emitidas, destacando o compromisso ambiental do país.

A maior parte do etanol indiano vem de fontes agrícolas, ou seja, 40% do milho; 27% do caldo de cana-de-açúcar e 13,3% de melaço B-heavy.

A produção de 661,1 crore litros de etanol em 2025, frente aos apenas 38 crore litros em 2014, mostra a força do agronegócio indiano como motor da transição energética, já que vem contribuindo parta a redução da dependência do petróleo importado. Crore é uma unidade numérica utilizada principalmente na Índia e em alguns outros países do sul da Ásia, equivalente a 10 milhões (10.000.000).

O êxito do programa é fruto de medidas estratégicas adotadas pelo governo, como a redução do imposto GST de 18% para 5% sobre o etanol; incentivos à produção a partir de milho e cana-de-açúcar e aprovação de novas destilarias em diversos estados, ampliando a capacidade de produção.

Sob a liderança de Narendra Modi, Primeiro-ministro da Índia, o projeto combina segurança energética, prosperidade para os agricultores e compromisso climático, consolidando-se como exemplo internacional de política energética eficaz e inclusiva.

“Essa é uma entrega com direção. Uma transição que funciona para as pessoas e para o planeta”, conclui o ministro do Petróleo e Gás Natural da Índia, Hardeep Singh Puri, em publicação da pasta com os números do programa.