Manutenção elétrica eficaz aumenta o ganho do setor com a venda de energia
02-09-2022
Biomassa da cana representa 60% da energia cogerada no Brasil e manutenção nas instalações elétricas é fundamental para o bom desempenho do sistema
Relatório divulgado pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) aponta que, no último mês de junho, a cogeração em operação comercial no Brasil ultrapassou a marca de 20GW, o que equivale a 1,43 vezes a capacidade instalada da maior hidrelétrica do País, a usina de Itaipu, que contém 14GW.
Em junho de 2022, o País registrou um total de 20,11 GW de capacidade instalada de cogeração em operação comercial no Brasil, o que representa 10,9% da matriz elétrica brasileira (183,59 GW). As informações compiladas pela Cogen têm como base dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). . “A cogeração tem importância estratégica para o Brasil. É uma energia distribuída, gerada em usinas próximas dos pontos de consumo, o que dispensa a necessidade de investimentos em longas linhas de transmissão. E é uma energia firme, com qualidade, não intermitente A cogeração é fundamental para uma matriz elétrica mais equilibrada, poupando água dos reservatórios das hidrelétricas”, afirma o presidente-executivo da Cogen, Newton Duarte.
Desses 20GW, 60%, ou seja, 12,073 GW instalados são provenientes de 383 unidades sucroenergéticas, tendo como matéria-prima a biomassa (bagaço, palha e pontas) da cana-de-açúcar. O crescimento médio das biomassas nos últimos 15 anos foi de 750 MW/ano e, nos últimos cinco anos, de 350 MW/ano e Duarte salienta que as biomassas geram energia renovável. É uma economia circular, que vem ajudando o País em sua agenda de descarbonização, por meio do programa Renova Bio. “E o melhor: é uma energia extremamente competitiva – não por acaso, 2/3 de toda a cogeração a biomassas é comercializada no mercado livre’, comenta.
As plantas industriais mais eficientes consomem menos biomassa para cogerar mais energia
A cogeração de energia se apresenta como a terceira maior fonte de renda do setor sucroenergético, com cenário de que assumirá, nos próximos anos, o primeiro lugar. Sendo um negócio tão importante, é fundamental o investimento na instalação de eficientes projetos de cogeração, pois, as plantas industriais mais eficientes consomem menos biomassa para cogerar mais energia.
A eficiência, a maior vida útil e a operacionalidade desses projetos dependem da manutenção das instalações elétricas. Assim, geradores, linhas de transmissão, subestações, redes de distribuição e cabines de medição e distribuição precisam estar em ordem para um pleno funcionamento ao longo de toda a safra.
Todas as etapas dentro de uma usina, da entrada da cana-de-açúcar até sua transformação são altamente agressivas, corrosivas e abrasivas, com enorme acidez e impactos. Os equipamentos sofrem intenso processo de desgaste, inclusive as instalações elétricas.
Álvaro Fernandes Neto, Gerente de Aplicação Eficiência Energética e Geração Distribuída da CPFL Soluções, explica que os equipamentos ficam impregnados pela fuligem da cana, perdendo a isolação, com isso, podem curto-circuitar e desligar. Em algumas ocasiões, a própria subestação de energia perde a isolação, não consegue religar em decorrência da quantidade de fuligem. Nesse caso, é preciso que uma equipe qualificada realize a inspeção e limpeza.
No entanto, a situação pode ser mais complicada. Álvaro observa que muitas vezes o curto-circuito pode ser de grande proporção, danificando equipamentos, que precisarão ser trocados. Tarefa nada fácil, já que para muitos deles o prazo de entrega de um novo leva de seis a oito meses. “Para não ficar com a unidade parada, é necessário buscar esses equipamentos no mercado de usados. Com isso, além de não saber as reais condições do produto, a usina ainda corre o risco de pagar de três a quatro vezes mais caro o equipamento usado do que um equipamento novo.”
Álvaro conta que: “Nos últimos três meses foi grande a quantidade de solicitações de substituição de Transformador de Corrente (TC) de 138 KV. Eles estouraram em decorrência da falta de manutenção periódica nas instalações elétricas.”
A manutenção nas instalações elétricas das unidades sucroenergéticas é um serviço de excelência prestado pela CPFL Soluções que conta com um time experiente e apto para realizar todos os tipos de manutenção nas instalações elétricas das usinas, sejam elas preventivas, preditivas, corretivas e/ou emergenciais.
Além de potencializar a vida útil dos equipamentos e possibilitar a melhoria do fornecimento de energia, os serviços realizados pela CPFL Soluções ajudarão em: maior controle e monitoramento, redução de falhas no desempenho dos equipamentos e máquinas, mais economia, evitando paradas inesperadas da produção, e maior confiabilidade das instalações elétricas.
Álvaro observa que, quanto mais as manutenções das instalações elétricas forem planejadas, maiores serão os ganhos e a segurança para o negócio. A CPFL Soluções oferece soluções customizadas, como o modelo Plurianual, no qual o cliente viabiliza um contrato de 12 meses ou 24 meses para a prestação do serviço e, ao invés de quitar o valor em uma única vez, pagará parcelado em 12 ou 24 vezes por exemplo. No modelo Plurianual, o cliente tem o direito a duas visitas programadas da equipe da CPFL Soluções, uma no primeiro semestre e outra no segundo, além de atendimento prioritário caso ocorram emergências durante o ano.
O profissional da CPFL Soluções alerta sobre a importância de as unidades sucroenergéticas se aterem que a manutenção não é uma despesa, mas um investimento que agrega inúmeros benefícios técnicos e financeiros ao resultado do negócio. E o Consultor Comercial da CPFL Soluções pergunta: Afinal, qual o custo de 1 hora da usina parada?
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