Mato Grosso do Sul reafirma liderança nacional em bioenergia durante Conferência DATAGRO
21-10-2025
Estado apresenta avanços em etanol, biogás e biometano e defende políticas públicas para ampliar segurança e previsibilidade ao setor
Com 22 usinas em operação e uma produção anual superior a 4 bilhões de litros de etanol, Mato Grosso do Sul reforçou sua posição como um dos principais polos brasileiros de bioenergia ao participar da 25ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, realizada nesta segunda-feira (20), em São Paulo. A edição marcou uma dupla celebração: os 25 anos do evento e os 50 anos do ProÁlcool, programa que consolidou o etanol como vetor estratégico da matriz energética nacional.
O Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), participou em parceria com a Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), destacando, em estande institucional, a força e a diversidade da cadeia produtiva sul-mato-grossense — que hoje abrange etanol, açúcar, bioeletricidade, biogás e biometano.
Durante o painel “A importância das políticas públicas para o desenvolvimento do setor”, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, ressaltou o papel do estado na nova economia verde. “Mato Grosso do Sul é hoje referência nacional em bioenergia, com investimentos sólidos, governança ambiental e visão estratégica de longo prazo. O etanol, o biogás e o biometano estão no centro da transição energética e representam oportunidades concretas de desenvolvimento sustentável. Nosso compromisso é garantir políticas públicas que ofereçam previsibilidade e segurança para que o setor continue crescendo com competitividade e inovação”, afirmou.
O desempenho do estado comprova sua relevância no cenário energético nacional: 4º maior produtor de etanol (a partir da cana e do milho), 5º maior produtor de açúcar e 4º maior exportador de bioeletricidade do país. Além disso, Mato Grosso do Sul se destaca como pioneiro na produção de biogás e biometano a partir da vinhaça, ampliando sua contribuição à transição para uma economia de baixo carbono. O setor emprega diretamente mais de 33 mil trabalhadores, gera R$ 1,3 bilhão em massa salarial anual e representa 17% do PIB industrial estadual.

