Método inovador de manejo de micronutrientes em cana pode duplicar a rentabilidade
19-01-2016

Que tal uma solução que aumente em até duas vezes a rentabilidade da produção canavieira? Para isso, o manejo de micronutrientes deve ser feito diferente do que é visto como o ideal atualmente.
Mas é necessário primeiro entender da fisiologia da planta. Todos os vegetais têm uma composição química que, embora dinâmica ao longo do ciclo da planta, é razoavelmente estável em cada fase do desenvolvimento. Quando essa composição estável é alterada, voluntária ou involuntariamente, e ocorre um desequilíbrio relevante, são produzidos estímulos endofíticos para a “volta” ao equilíbrio estável original, que é o característico daquela fase do desenvolvimento.
“Nos vegetais, o metabolismo predominante é o de síntese de matéria seca e, portanto, a reação normal e natural das plantas aos desequilíbrios ocorridos é pela síntese de matéria seca, que pode ser mensurada pela alteração da produtividade”, explica tecnicamente Flávio Pompei, diretor industrial e responsável técnico da Euroforte Agrociência.
Segundo ele, qualquer desequilíbrio reflete na produtividade de matéria seca, porém em apenas algumas das fases do desenvolvimento que o tamanho da resposta da planta terá dimensão econômica e lucrativa.
Essa fase é chamada de janela fisiológica. “Desde que tenhamos a ferramenta tecnológica adequada e consigamos identificar as janelas apropriadas, mais eficazes e rentáveis, poderemos induzir e administrar bem os desequilíbrios, para que produzam ganhos econômicos expressivos.” Segundo Pompei, a melhor janela fisiológica corresponde ao fim da fase de perfilhamento, de 7 a 4 meses antes da colheita.
Com base nesse entendimento, a Euroforte desenvolveu um método que possibilita duplicar a renda líquida da produção de cana-de-açúcar. “O BVI (Baixo Volume Integral) é a revolução apresentada pela empresa para aplicação durante as janelas fisiológicas”, frisa Pompei.
Ele explica que o BVI é uma linha de fertilizantes foliares na forma de calda nutritiva pronta superconcentrada, viscosa e que não necessita de qualquer diluente. Foi desenvolvido para viabilizar a nutrição foliar em grandes áreas e doses de nutrientes.
“O Programa Euroforte pelo BVI é uma grande ferramenta tecnológica para duplicar a rentabilidade líquida da produção agrícola. Resultados acumulados de dezenas de pesquisas de campo, em grandes áreas, consolidaram o desempenho do BVI-CANA em mais de 250 mil ha com ganho médio de 10 t/ha a 12 t/ha”, conclui.

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