Mudanças nas regras de outorga devem impulsionar adoção da irrigação de salvamento em cana-de-açúcar
05-05-2025

Sem a irrigação de salvamento, basta um ano mais seco para a longevidade dos canaviais ser impactada negativamente. Foto: Divulgação CanaOnline
Sem a irrigação de salvamento, basta um ano mais seco para a longevidade dos canaviais ser impactada negativamente. Foto: Divulgação CanaOnline

A irrigação de salvamento é de extrema importância para o sistema de produção de cana-de-açúcar no Brasil. Sem essa modalidade, basta um ano mais seco para a longevidade dos canaviais ser impactada, e investimentos prematuros e não esperados em reformas serem necessários.

Na irrigação de salvamento, são comumente utilizados carretéis para aplicação de uma única lâmina de água em cana-planta ou cana-soca. O objetivo é garantir a germinação ou rebrota. O volume dependerá do déficit hídrico de cada mês/ano e de aspectos do solo. A escolha da melhor estratégia é essencial para que operação seja a mais eficiente possível, com economia de recursos hídricos, otimização de infraestrutura e ganhos econômicos.

Na visão de Andre Elia Neto, consultor da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) e gestor do Grupo de Irrigação e Fertirrigação em Cana-de-Açúcar (GIFC), a modalidade de salvamento é de grande valia para o setor. No entanto, dificuldades no processo de obtenção de outorgas acabavam afastando possíveis adeptos da prática.

“Anteriormente, era complicado pedir liberação para captar em determinado trecho de um rio devido ao excesso de outorgas que não eram usadas simultaneamente. Sem falar que aqueles que já possuíam outorgas acabavam pagando valores maiores do que deveriam, pois havia cobranças em cima de outorgas que não eram utilizadas.”

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