“Não é possível usar hoje condições de produção e de variedades de cana iguais às de dez anos atrás”
13-10-2016
No setor sucroenergético, 70% do custo está na matéria-prima, tanto no açúcar como no etanol. Isso significa que se tem condição de produzir uma matéria-prima um pouco mais barata, 70% desse ganho será incorporado no produto. Esta é a melhor estratégia.
Isto indica que, segundo Jaime Finguerut, assessor técnico do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), a atividade agrícola é a mais importante dentro do setor sucroenergético. E na agrícola, Finguerut acredita que o cuidado com a variedade deve ser das principais preocupações. Considerando isso, plantar a variedade certa no local certo é uma das medidas mais acertadas por parte da usina e do produtor.
Questões como a mecanização da colheita, por exemplo, não têm retorno. Isso significa que a agroindústria canavieira não pode teimar em usar condições de produção de cana e de variedades de cana iguais há dez anos. Tem que aperfeiçoar todo o sistema de produção.
“A prioridade, sem dúvida, é a parte agrícola. É o plantel varietal, é a condição de entregar para as variedades corretas as condições que precisam para produzir. Temos grandes oportunidades de fazer a coisa certa e recuperar a produtividade e a quantidade de açúcar que já tivemos num passado não muito remoto”, diz.
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