O uso da adubação foliar em cana-de-açúcar
03-08-2021
Com a adoção da adubação foliar, complementar a adubação via solo, diversas usinas têm registrado ganhos que variam de 4 a 8 toneladas de cana por hectare
A adubação foliar, tão presente em culturas como soja, milho, citrus e café, passou a ganhar escala no setor canavieiro. A técnica consiste na aplicação de micro (cobre, manganês, zinco, ferro, cloro, boro e molibdênio) e macronutrientes (nitrogênio, fosforo e potássio) diretamente sobre as folhas da cana durante seu período de maior desenvolvimento vegetativo, entre os meses de novembro e dezembro, aproveitando sua capacidade de absorção de nutrientes.
Adubação via solo é uma prática rotineira no setor. Porém, o solo fixa e absorve esses nutrientes, tornando-os indisponíveis para a parte aérea das plantas. Assim, quando a aplicação é via folha, não haverá contato dos nutrientes com o solo, o que aumenta a eficiência da absorção e, consequentemente, da adubação.
Por esse motivo, mesmo em pequenas quantidades, a adubação foliar pode levar a ganhos de produtividade ao redor de 10%. Há, ainda, uma interferência positiva, mas menos constante, na qualidade da matéria-prima. Com a adoção da adubação foliar, complementar a adubação via solo, diversas usinas têm registrado ganhos que variam de 4 a 8 toneladas de cana por hectare (TCH).
A Raízen está entre as empresas que adotaram a adubação foliar. Durante a live: “Nutrição e Adubação para a obtenção de canaviais mais produtivos e longevos”, realizada pela CanaOnline, em 20 de julho, Fabiana Ascencio, gerente Desenvolvimento e Planejamento Agrícola na Raízen, explicou com detalhes como é a operação de aplicação foliar nos canaviais da Raízen.
Confira: https://www.youtube.com/watch?v=0gwgsbttUBU&t=3397s

