Onde buscar as 100 t/ha e os 140 kg/t de ATR
11-10-2016
As principais dificuldades estão na mecanização
Uma das preocupações de Dib Nunes Jr., presidente do Grupo IDEA, é onde o setor pode buscar as 100 t/ha e os 140 kg/t de ATR. Para atingir esse objetivo, “será que usinas e produtores estão fazendo a sua parte?”, indaga Dib.
O Consultor observa que a atividade canavieira está numa fase de transição, com mudanças marcantes, que têm impedido as empresas de produzirem na sua máxima potencialidade. “Isso ocorre porque temos problemas no sistema produtivo, sendo que as principais dificuldades estão na mecanização. Vemos que não é todo mundo que está conseguindo usar bem as máquinas para plantar ou colher.”
Entre os impactos e mudanças gerados pela mecanização, Dib aponta a disseminação de algumas espécies de plantas daninhas, como as 3Ms e a grama-seda. Perdas na colheita devido as limitações tecnológicas das máquinas, que foram fabricadas há 40 anos e não evoluíram em certos aspectos, como na limpeza e elementos cortantes.
"Além disso, já vi usinas colhendo a 9 km/h apenas para entregar cana na indústria. Tem que ter qualidade na colheita". Dib falou ainda dos problemas de mão-de-obra e sobre a quantidade de impurezas vegetais e minerais que têm sido levadas para a indústria. "Nenhuma usina tem menos de 4% de perdas na colheita, atualmente."
O Consultor aponta também: palha abafando soqueira, inibindo a brotação; arranquio de touceiras pela colheita agressiva; pisoteio no transbordamento; cabeceira de canavial compacto pela operação de transbordo; estacionamento sobre a cana; cultivo agressivo; infestação de Sphenophorus levis.
"Esses problemas são corriqueiros e as pessoas estão aceitando como normal. Isso não é normal", afirma.
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