Pecege divulga Relatório de Rentabilidade - Fechamento Safra: 23/24

03-07-2024

 Custos de produção de cana-de-açúcar, açúcar, etanol e bioeletricidade na região Centro-Sul do Brasil

No final de junho, o Pecege realizou, por meio on-line, o evento CALL DE CANA, onde a equipe da consultoria discutiu as principais tendências e resultados referentes à rentabilidade da safra 23/24 e as perspectivas para a safra 24/25.

Os profissionais do Pecege salientaram que, de acordo com o mais recente relatório de rentabilidade elaborado por eles, o setor sucroenergético brasileiro apresentou resultados expressivos na safra 2023/24.Este documento fornece uma visão detalhada dos fatores que influenciaram a produção e rentabilidade do setor, oferecendo informações valiosas para a cobertura jornalística.

DESTAQUES DO RELATÓRIO:

Aumento da Rentabilidade:

Diante das boas condições climáticas, preços internacionais favoráveis e avanço na produção do campo, as usinas do setor obtiveram uma margem econômica média de 23,10%, um aumento de 6,36 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Redução dos Custos:

O maior patamar de produção durante o ciclo permitiu uma melhor diluição dos custos fixos da operação, resultando na diminuição de aproximadamente 11,03% nos custos por tonelada em comparação com o ciclo 2022/23. Além disso, observou-se uma queda nos preços dos insumos agrícolas e combustíveis, intensificando ainda mais a redução dos custos.

Impacto do El Niño:

O fenômeno climático beneficiou a produção do açúcar brasileiro, elevando as cotações internacionais aos maiores níveis dos últimos 11 anos e resultando em margens bastante elevadas para o adoçante.

Desafios para o Etanol:

O etanol enfrentou um cenário adverso com acúmulo de estoques e deterioração dos preços, mesmo com a restauração dos impostos federais sobre combustíveis.

Projeções para 2024/25:

Espera-se uma redução na produção para o próximo ciclo, o que, aliado às pressões inflacionárias decorrentes da recente desvalorização cambial, pode elevar os custos de produção. Em termos de receita, a valorização do etanol deve ser inferior à queda esperada para o açúcar, configurando um cenário desafiador para as margens da operação. Contudo, as usinas que fixaram parte da produção em preços favoráveis poderão mitigar esses efeitos.

PARA SABER MAIS, ENTRE EM CONTATO COM: comunicaprojetos@pecege.com