Por uma aviação agrícola sustentável
11-06-2014

Entidades lançam programa com objetivo de capacitar e qualificar o setor aeroagrícola nacional

Leonardo Ruiz

A aplicação aérea de defensivos agrícolas sempre esteve cercada de controvérsias. Muitos afirmam que é ineficaz, pois o produto não chega ao alvo escolhido da maneira correta ou porque muito é perdido em deriva para áreas vizinhas. Outros vão mais longe: afirmam que esse tipo de processo é extremamente perigoso para a saúde humana.

Segundo dados da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o Brasil possui 1214 aeronaves agrícolas em operação e 221 empresas registradas nesse mercado. Números estes que poderiam ser maiores, caso não fossem os mitos citados acima. Quem bate nessa tecla é o pesquisador e professor da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), João Paulo Rodrigues da Cunha. “Em qualquer mercado existe o bom e o mau aplicador, sendo que é isto que devemos combater, pois, uma aplicação ruim não é culpa da aviação agrícola em geral”.
Segundo ele, existe toda uma ciência por trás da aviação agrícola, sendo que esta tecnologia, quando bem utilizada, possui risco zero para pessoas ou ambientes e 100 para as pragas. “Quando falo em aplicação aérea, as pessoas logo pensam em um avião despejando veneno por aí. Não é isso. O risco, na verdade, é relacionado à exposição e a quantidade. Dessa forma, se eu tenho um produto em um bom nível de toxicidade e uma exposição controlada, onde tomo as devidas precações, consigo diminuir bastante esse problema.”

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