Produtores de milho dos EUA pedem à EPA regras mais rígidas para isenções a refinarias de biocombustíveis 
							04-11-2025
					
					
										
						
					Associação defende padrão estável e transparente para o RFS e cobra manutenção da meta de 15 bilhões de galões de etanol de milho em 2026 e 2027
A Associação Nacional de Produtores de Milho (NCGA) pediu que a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) realoque todas as isenções concedidas a pequenas refinarias por meio de um processo suplementar de regulamentação, com o objetivo de garantir um padrão de combustíveis renováveis (RFS) mais “forte, transparente e equilibrado”, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira (31).
A EPA é responsável por definir anualmente os volumes obrigatórios de mistura de biocombustíveis no país e possui autoridade para conceder isenções a refinarias que comprovem “prejuízo econômico desproporcional” decorrente do cumprimento das metas de mistura.
“A NCGA defende há muito tempo que um padrão confiável de combustível renovável é fundamental para desbloquear o potencial energético interno dos Estados Unidos, promovendo o crescimento do etanol e impulsionando a demanda por milho”, destacou a associação.
Em carta enviada ao administrador da EPA, Lee Zeldin, os produtores afirmaram apoiar a proposta da agência de manter o volume de 15 bilhões de galões de etanol de milho nos anos de 2026 e 2027, mas alertaram que a gestão das isenções ainda representa um desafio para a integridade do RFS.
“A NCGA insta a agência a finalizar a exigência implícita de combustível renovável convencional em 15 bilhões de galões para 2026 e 2027, conforme proposto, e a gerenciar as isenções para pequenas refinarias (SREs) de forma a preservar a integridade do mercado e promover o crescimento desse mercado essencial”, afirmou a entidade.
Fonte: DATAGRO

