Programa inovador eleva produtividade e rentabilidade da cultura canavieira ao regenerar solo

A Biomcrop está regenerando os canaviais brasileiros, permitindo que produtores e usinas perpetuem seu maior patrimônio – o solo – e com isso alcancem maior rentabilidade no negócio. Na última semana, a tecnologia da empresa esteve presente no evento de 30 anos do Programa Cana do IAC (Instituto Agronômico), realizado em Ribeirão Preto/SP.

O diretor de marketing e inovação da Biomcrop, Alan Pavani, salienta que a empresa não oferta apenas um produto para o cliente, mas sim um programa completo, baseado em 3 “Bs”, tendo a biotecnologia como o primeiro. “Através de uma formulação exclusiva, o “ProBiom” é uma solução que mantem a multiplicação constante dos microrganismos durante a produção do biofertilizante.”

O segundo “B” é a biogeografia, que consiste no sistema de multiplicação do biofertilizante em larga escala. Pavani explica que, ao fechar o contrato, a Biomcrop instala uma célula regenerativa na fazenda do cliente para a produção do biofertilizante. O dimensaionamento dependerá das necessidades de cada usina/produtor. Atualmente, a empresa possui a maior célula de produção de biofertilizantes do Brasil, com cerca de 700 mil litros de capacidade.

“Um dos diferenciais da nossa célula é o fato de ela contar com três fontes naturais de microrganismos: microrganismos da mata nativa regional de cada cliente, microrganismos solo com alto potencial e conteúdo ruminal bovino”, destaca o profissional.

O terceiro “B” é o biomonitoramento, um sistema de avaliação da qualidade do biofertilizante aplicado na lavoura e de parâmetros do solo e planta. Através dele, é possível conduzir análises metataxonômicas (DNA), enzimáticas e avaliações de campo a fim de entregar segurança para a tomada de decisão e informar com precisão o quanto o manejo adotado está regenerando o microbioma do sistema solo-planta.

Pavani ressalta que o biofertilizante produzido nas células aumenta a disponibilidade de nutrientes, o sistema radicular e torna a planta mais tolerante a estresses bióticos e abióticos. “No final, tudo isso se traduz em maior produtividade, longevidade e rentabilidade.”

Confira mais detalhes da tecnologia no vídeo.