Tecnologia revolucionária de “chapisco” reduz custo e aumenta eficiência das unidades sucroenergéticas
07-05-2019
SugarTec Tub Max 65 de 1,6 mm possui como principal característica nova formulação que proporcionou a redução do diâmetro da bitola, com uma maior aderência e um aumento da vida útil do chapisco, menor consumo de arame e maior velocidade de aplicação
Leonardo Ruiz
Durante o processo de extração do caldo da cana-de-açúcar, a moenda se depara com agentes abrasivos/corrosivos que necessitam de cuidados especiais com o objetivo de diminuir o desgaste e, consequentemente, os custos envolvidos no reparo e troca de componentes, é necessário, durante o processo de moagem, a aplicação de uma camada protetiva de revestimento duro – chamado de chapisco – nas laterais dos frisos das camisas.
Além de proteger os frisos e camisas de moenda, esse arame tubular também é utilizado com o intuito de melhorar o processo de extração do caldo, já que ao aumentar a área de atrito entre a cana e o metal, as fibras serão melhores tracionadas, garantindo a boa performance do processo produtivo.
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| SugarTec Tub Max 65 1,6 mm possui desempenho até cinco vezes superior ao padrão de mercado Link - https://youtu.be/rEpUGMB_e5Y |
Pioneira e inovadora na tecnologia de chapisco, a Eutectic do Brasil traz este mês para o setor sucroenergético um produto revolucionário que promete um desempenho até cinco vezes superior ao padrão de mercado. O SugarTec Tub Max 65 1,6 mm apresenta um alto poder de ligação e máxima resistência a abrasão e corrosão, podendo ser aplicado em camisas de moenda em ferro fundido cinzento ou nodular. Segundo o gerente da companhia, Pedro Neto, este diferencial faz do SugarTec Tub Max 65 1,6 mm o chapisco de melhor performance da atualidade, sendo superior a aplicações de outros arames tubulares ou eletrodos revestidos.
Com apenas 1,6mm de diâmetro, SugarTec Tub Max 65 se destaca pela sua melhor performance
O novo produto vem sendo chamado de revolucionário devido ao diâmetro de sua bitola, de apenas 1,6mm. Isso faz com que ele venha a ter melhor desempenho que eletrodos revestidos e arames tubulares de bitolas maiores. Neto destaca que, enquanto o mercado nacional busca o aumento do diâmetro das bitolas, a Eutectic do Brasil vai na contramão. “Nos últimos anos, conduzimos um intenso trabalho de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e descobrimos que, com apenas 1,6mm de diâmetro, a aplicação será muito mais rápida e facilitada.”
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| SugarTec Tub Max 65 1,6 mm apresenta alto poder de ligação e máxima resistência a abrasão . Foto: Divulgação Eutectic do Brasil |
Porém, o gerente da companhia ressalta que a Eutectic do Brasil não apenas criou um produto mais fino, mas aliou em sua composição diversas outras tecnologias que o tornam um chapisco de alta performance. “Foi possível inovar no controle da física do arco elétrico a ponto de administrar a transferência metálica sob os seguintes aspectos: tamanho e formato da gota e tempo e rendimento da transferência.”
O gerente do segmento de açúcar e álcool da Eutectic do Brasil, Marcelo Domingues, afirma que as usinas sucroenergéticas se beneficiarão grandemente do SugarTec Tub Max 65 1,6 mm. “O produto entrega maior pulverização da área, com consumo duas vezes menor quando comparado ao arame tubular convencional. Além disso, a vida útil do chapisco aplicado é até 1,5 vezes maior do que de eletrodos revestidos e até três vezes maior do que de arames tubulares convencionais. Sem falar da velocidade de aplicação, que será, em média, duas vezes mais rápida.”
Domingues ressalta que, ao final da safra, essas características proporcionarão uma enorme redução de custos às usinas. “A aplicação de chapisco com o SugarTec Tub Max 65 1,6 mm é a mais econômica. O custo do material aplicado pode chegar até cinco vezes menos que o do arame tubular convencional. E quando se soma a redução dos custos de mão de obra, a economia é de alto impacto para o seu processo produtivo.” Para o profissional, outro ponto importante a ser considerado é da segurança, “a bobina pesa apenas 12,5kg, tornando a operação mais segura, rápida e de menor fadiga dos profissionais envolvidos no processo.”
Gráfico
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| Fonte: Divulgação Eutectic do Brasil |
Domingues destaca a baixa corrente aplicada ao chapisco, que permite um menor consumo de energia e a utilização de fontes de soldagem menores e mais leves, além de maior vida útil das partes e peças da fonte de soldagem.




