Triplo 30 permite antecipar o risco de fogo em áreas de plantio de cana-de-açúcar
20-08-2021

Indicador meteorológico criado pela GMG Ambiental foi pensado na vulnerabilidade das equipes de brigadistas e na perda de produtividade da safra de cana-de-açúcar

A morte do motorista Marco Aurélio Serlório, de 37 anos, nesta semana em um incêndio no canavial na região de Ribeirão Preto levanta mais uma vez o sinal vermelho para os perigos causados pelas queimadas nas áreas de plantio de cana-de-açúcar e coloca todo o setor sucroalcooleiro em alerta.

Hoje já é possível ter uma previsibilidade maior do risco de fogo nos canaviais por meio do monitoramento por satélite e de dados meteorológicos, antecipando a prevenção e o combate às queimadas, contribuindo para evitar que acidentes como o de Marco Aurélio Serlório voltem a acontecer. 

A GMG Ambiental, a maior empresa de monitoramento de queimadas por satélite, desenvolveu o Triplo 30 – um indicador meteorológico que avalia o potencial de fogo, a dificuldade no seu combate e permite a tomada de decisões para enfrentar às queimadas caso venham ocorrer.

O Triplo 30 leva em conta a somatória de três fatores: umidade abaixo dos 30%, velocidade do vento acima de 30 km/h e temperatura acima de 30 graus.

“Quando aparecem juntos, é possível fazer um monitoramento constante, com até 10 dias de antecedência, das áreas de maior risco, além de avaliar o posicionamento dos brigadistas nas regiões, afirma Marcelo Romão, meteorologista da GMG Ambiental.

O índice é um importante aliado dos produtores rurais e das usinas sucroalcooleiras, pensado na vulnerabilidade das equipes de combate ao fogo e na perda de produtividade da safra de cana-de-açúcar.

Hoje, grandes empresas do setor sucroalcooleiro, como a BP Bunge Bioenergia, Tereos, NovAmérica, Raízen e até os plantadores de cana associados à Canaoeste, já utilizam a plataforma da GMG Ambiental  em busca de reduzir os impactos das queimadas na produtividade de sua safra.

Estimativa de um grande grupo do setor reportada pelo JornalCana mostrou que em 2020 as áreas atingidas por incêndios registraram perda de massa de cana de 15%.

O prejuízo com incêndios gerou um custo de até R$ 2,30 por tonelada de cana para reposição da biomassa perdida. No total, apenas no último ano, o rombo em decorrência das queimadas nas áreas agrícolas superou os R$ 40 milhões.

De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), no ano passado, mais de 11 mil hectares de cana foram atingidos por incêndios apenas no Estado de São Paulo.

O cenário deve se repetir em 2021, já que o tempo seco intenso, um dos responsáveis por desencadear incêndios em áreas plantadas, prevalece no cenário climático deste ano, com uma estiagem severa.

Hoje, grandes empresas do setor sucroalcooleiro, como a BP Bunge Bioenergia, NovAmérica, Raizen e Tereos e até os plantadores de cana associados à Canaoeste, já utilizam a plataforma em busca de reduzir os impactos das queimadas na produtividade de sua safra.

A plataforma de monitoramento por satélite da GMG Ambiental possui, ainda, uma ampla base histórica para o cliente avaliar a recorrência de foco de incêndio em determinadas áreas ao longo dos anos, conta Marcelo Romão.

Saiba mais sobre a GMG Ambiental: www.gmgambiental.com.br

Tecnologia no combate ao fogo

Usinas de cana-de-açúcar estão recorrendo a tecnologias que combinam o monitoramento por satélite e indicadores meteorológicos para auxiliar na prevenção, combate às queimadas e redução de danos nos canaviais.

A GMG Ambiental é hoje a mais importante plataforma do Brasil, que além de fazer o monitoramento por satélite, permite às usinas uma gestão de informações das queimadas.

A tecnologia permite que as usinas monitorem as áreas plantadas, diminuindo o tempo de resposta em caso de identificação de algum foco de incêndio em até 50%. O resultado é a alta taxa de assertividade na prevenção e combate aos focos de incêndio, contribuindo com a produtividade na safra.

“É uma solução que possibilita tomar decisões que vão desde a previsão de risco de incêndio e posicionamento estratégico de brigadistas, até a geração de análises aprofundadas de causas e impactos dos incêndios nas áreas plantadas”, destaca Flávia Bressanin, diretora da GMG Ambiental.

Como funciona a plataforma GMG Ambiental

Com base no georreferenciamento orbital, os satélites conseguem detectar o foco de incêndio. Em seguida, a plataforma informa às brigadas de incêndio das usinas, com tempo médio a partir de 5 minutos. O aviso de incêndio traz informações da latitude e longitude, o que permite a brigada chegar mais rápido ao ponto.

A plataforma utiliza 13 satélites que monitoram áreas plantadas e suas proximidades e disponibiliza funcionalidades que agilizam o atendimento das ocorrências de focos de incêndio, além de gerar relatórios completos.

Além disso, ela gera dados que colaboram para elaboração de estratégias e na geração de melhores resultados, tanto ambientais, quanto financeiros.

Entre as funcionalidades está o relatório de identificação da cicatriz deixada pelo incêndio, útil nas atividades de recuperação ou correção da agricultura praticada na área e no suporte em defesa dos autos de infração do nexo causal.

Cláudia Lacerda – Lacerda Comunicação