Um dos segredos do bom desempenho da Usina Guaíra é o preparo de solo
23-02-2016

Na safra 2013/14, a Guaíra conquistou o prêmio CTC-IDEA de Usina Campeã Brasileira de Produtividade Agrícola, com a média de 103,5 ton/ha.

Nas últimas onze safras, a média de produtividade da Usina Açucareira Guaíra, localizada em Guaíra, SP, foi de 93,68 ton/ha, sendo que, em três ciclos, a empresa conseguiu números acima das 100 ton/ha. Entre os segredos para a obtenção desse bom resultado, está o preparo de solo

Na Guaíra existem duas modalidades de preparo de solo: o eliminador mecânico de soqueira e a dessecação. O primeiro é utilizado nas áreas de plantio de cana de ano devido à falta de tempo hábil de entrar com a dessecação. Além disso, nas áreas com problemas de Migdolus, essa prática também é utilizada com objetivo de diminuir a pressão da praga. Já a dessecação é primordialmente utilizada nas áreas que serão rotacionadas com soja.

A subsolagem localizada, realizada nas bordas dos carreadores das áreas de reforma ou expansão, também é bastante utilizada. “Esse processo ocorre, principalmente, nas áreas em que todos os anos houve colheita no final de safra e naquelas em que vemos que a soja tem encontrado problemas de desenvolvimento, ou seja, utilizamos a rotação de cultura também como um indicativo de compactação”, explica o diretor agrícola da Unidade, Gustavo Villa Gomes,.

A correção de solo via taxa variável também é uma prática adotada. Nesse processo, são criados, através da amostragem de solo em grade, mapas de fertilidade, que irão indicar a necessidade de calcário, gesso, potássio e fósforo da propriedade subdividida em pequenas áreas. Com essas informações em mãos, é possível aplicar os insumos levando em conta cada particularidade do terreno. Segundo Gustavo, porém, independente do resultado da análise, é aplicado gesso nas áreas de reforma dos solos ácricos (31,4% de toda a área), com intuito de melhorar suas condições.

Outro processo utilizado é a aplicação de calcário e gesso em profundidade, por meio da aração. O critério para indicar se há necessidade dessa prática é o seguinte: caso a soma de cálcio e magnésio seja inferior a 15, a atividade será realizada. Atualmente, a aração é feita em 8% das áreas de reforma da Guaíra. Já a silicatagem é feita quando os teores de silício disponíveis no solo ficam abaixo de oito miligramas. Quando acima desse valor, entra-se com calcário.

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