Usina Estiva avança na modernização com nova caldeira de alta pressão
28-04-2025

Equipamento entrará em operação em junho e marca um novo ciclo de eficiência energética e segurança industrial
A Usina São José da Estiva está prestes a dar um passo importante na modernização de seu parque industrial. As obras de instalação da nova caldeira atingiram a fase final e seguem rigorosamente o cronograma estabelecido, segundo informou André Gatto, gerente de Área de Utilidades e Manutenção. A etapa de isolamento térmico já está em andamento, reforçando a expectativa de que o novo equipamento comece a operar no início de junho.
“Estamos acompanhando cada passo deste projeto com atenção total. A previsão de colocar a nova caldeira em operação está se cumprindo com precisão”, destacou Gatto, enfatizando o alinhamento entre planejamento e execução.
A nova caldeira foi projetada para operar inicialmente com pressão de 42 kgf/cm² e temperatura de 420 °C, e já está preparada para um segundo estágio: pressão de 67 kgf/cm² e temperatura de 520 °C. Essa segunda fase será ativada com a expansão do sistema de cogeração de energia elétrica da usina, ampliando significativamente sua capacidade energética.
A instalação do novo equipamento permitirá a desativação de duas caldeiras antigas, que operam desde as décadas de 1970 e 1980: Caldeira 3 (em operação desde 1977), que produz 70 toneladas de vapor por hora (tvh); Caldeira 4 (instalada em 1982), que produz 60 tvh. Ambas operam com uma pressão bem inferior, de 18,8 kgf/cm², o que evidencia o salto tecnológico e operacional representado pela nova estrutura.
Segundo a gerência industrial da Usina Estiva, o investimento na nova caldeira está alinhado com uma estratégia de longo prazo para tornar o sistema de geração de vapor mais seguro, eficiente e sustentável. A modernização trará robustez à estrutura fabril, além de garantir maior confiabilidade ao processo produtivo — aspectos fundamentais em um cenário cada vez mais exigente em termos de segurança operacional e desempenho energético.
A expectativa é que a nova caldeira, além de melhorar a performance operacional, reduza custos de manutenção associados aos equipamentos antigos e amplie o potencial de geração de energia própria — um diferencial competitivo relevante para o setor sucroenergético.