Usina Pindorama amplia produção com etanol de sorgo
27-02-2025
Companhia se prepara para enfrentar novos desafios em sua produção até junho de 2025
A Usina Pindorama, pioneira na produção de etanol tanto a partir da cana-de-açúcar quanto de cereais na região Norte-Nordeste, segue com força total no processamento de sorgo. Desde o início da moagem, em 1º de setembro de 2024, a unidade está focada em alcançar sua meta de 30 milhões de litros de etanol, com a previsão de processar 75 mil toneladas de grãos até o final de junho de 2025, após o encerramento da safra de cana em janeiro deste ano.
Erikson Viana, gerente industrial da unidade, compartilhou otimismo sobre os resultados. Ele afirmou que, embora a usina já estivesse em operação anteriormente, o momento atual marca o retorno ao pleno funcionamento, o que permitirá atingir o grande resultado esperado.
Para esta safra de grãos, estima-se que serão geradas 35 mil toneladas de WDG, com grande parte sendo destinada a pecuaristas de diversos estados do Nordeste, além de ser utilizada pela própria usina, que também iniciou o confinamento de gado, com mais de 2 mil animais.
O presidente da Cooperativa Pindorama, Klécio Santos, ressaltou a importância do investimento em uma unidade dedicada ao processamento de grãos, especialmente diante de imprevistos como a recente escassez hídrica, que afetou a safra de cana. Segundo Santos, essa iniciativa visa garantir que a usina opere de forma constante, mesmo no período de entressafra da cana. O investimento tem demonstrado ser um caminho promissor para gerar empregos, fortalecer a economia local e apoiar o desenvolvimento sustentável de Alagoas.
Até o início de fevereiro, a usina processou 29.500 toneladas de sorgo, resultando na produção de 12,4 milhões de litros de etanol e 13.600 toneladas de WDG. Apesar do bom desempenho, a moagem de grãos será interrompida em junho para permitir os reparos necessários nas instalações.
Erikson Viana explicou que, embora a moagem de grãos poderia continuar até setembro, é essencial realizar a manutenção em pontos cruciais da usina, como as torres de destilação e as tubulações de álcool, que são comuns entre as unidades de cana e de grãos. Além disso, geradores e caldeiras que operam desde o início da safra de cana também precisam de reparos para garantir a continuidade da produção no próximo ciclo.
Andréia Vital

