Áreas irrigadas por gotejamento na Usina Japungu entregam quase o triplo de produtividade em comparação com o restante dos canaviais
16-11-2021

Média de produtividade dos canaviais irrigados via sistema de gotejo na Japungu atingiu 112 TCH na última safra. Foto: Divulgação Netafim
Média de produtividade dos canaviais irrigados via sistema de gotejo na Japungu atingiu 112 TCH na última safra. Foto: Divulgação Netafim

Localizada no município paraibano de Santa Rita, a Japungu Agroindustrial tornou-se um exemplo do uso na irrigação para uma boa produção de cana-de-açúcar ao longo da safra. Com 26 mil hectares de área própria, a usina possui uma equipe dedicada com mais de 600 pessoas e uma robusta estrutura de irrigação em diferentes métodos. No entanto, são nos 5500 hectares de área irrigada por gotejamento subterrâneo que a empresa alcança suas melhores produtividades.

O diretor da companhia, José Bolivar de Melo Neto, afirma que a média de produtividade dos canaviais irrigados via sistema de gotejo atingiu 112 TCH na última safra. Em uma comparação bruta, a média geral de todas as áreas da usina é 57 TCH. “Na minha visão, o principal benefício da irrigação por gotejamento é a possibilidade de alta produtividade no terço final do ciclo, quando registramos um déficit hídrico bem mais acentuado. Nesse período, inclusive, nossa produtividade média geral cai para apenas 43 TCH.”

Além de ganhos na produção, a empresa paraibana tem observado maior longevidade dos canaviais irrigados por gotejo. Alguns, inclusive, estão caminhando para o 13º corte com uma produtividade média de 106 TCH. “Acredito que será possível levar essas áreas por mais três ou quatro anos, ganhando assim duas renovações e reduzindo os custos com implantação de um novo canavial.”

José Bolivar de Melo Neto: “O gotejo é o suprassumo da tecnologia de irrigação”

Foto: Banco de dados Internet

Outro ponto positivo destacado por Bolivar foi em relação a melhoria da eficiência dos fertilizantes e defensivos. “Os tubos gotejadores estão enterrados próximos às raízes e funcionam como uma injeção diretamente na veia. Dessa forma, qualquer tecnologia aplicada terá melhor desempenho. É possível também aplicar os insumos de forma mais parcelada e proporcional de acordo com a fase fenológica e demanda nutricional do cultivo.”

O Diretor da Japungu afirma que mais 500 hectares receberão a tecnologia da Netafim em breve, totalizando 6 mil hectares cobertos. O objetivo da companhia é expandir essa área para 8 mil hectares num futuro próximo. “O gotejo é o suprassumo da tecnologia de irrigação. Com ele, provamos que é possível equiparar nossa produtividade à da região Centro-Sul.”

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