Canavial irrigado por gotejo no Grupo Sada alcança 16º corte com excelente produtividade
06-12-2021

Área do Grupo SADA irá para o 16º corte em 2022 com uma produtividade média de 86 TCH. Foto: Divulgação Grupo SADA
Área do Grupo SADA irá para o 16º corte em 2022 com uma produtividade média de 86 TCH. Foto: Divulgação Grupo SADA

Uma das áreas implantadas em 2020 foi colhida este ano com uma produtividade média de 168 TCH. A expectativa agora é levá-la por, no mínimo, 15 anos

Em 2007, a Usina São Judas Tadeu, pertencente ao Grupo SADA e localizada na cidade de Jaíba/MG, adquiriu duas novas áreas que, juntas, somavam 150 hectares. A peculiaridade é que esses canaviais, de segundo corte, eram irrigados via sistema de gotejo da Netafim. A companhia optou por manter a tecnologia em funcionamento, mesmo sem experiencia prévia no sistema. No entanto, foi essa estrutura que permitiu a perpetuação das duas áreas com alta produtividade. Ano passado, em pleno 14º corte, a produção média atingiu 85 TCH.

O supervisor de irrigação da companhia, Ruy Carlos Silveira dos Santos, explica que um desses canaviais foi para a reforma este ano. Não por baixa produtividade - alcançou 77 TCH na colheita do ano passado -, mas para modernização do plantel varietal, uma vez que a variedade cultivada era a SP81-3250. “Já a segunda área, que atingiu 86 TCH este ano, deve ser colhida novamente em 2022, indo para o 16º corte.”

Após essa experiencia positiva, o Grupo SADA passou a investir com mais afinco na irrigação por gotejamento. Nos últimos anos, mais 50 hectares foram formados com a tecnologia da Netafim, totalizando 200 hectares. Até o final do primeiro semestre de 2022, a companhia espera implantar mais 245 hectares irrigados via gotejo.

Até o final do primeiro semestre de 2022, a Sada espera implantar mais 245 hectares irrigados via gotejo

Foto: Divulgação Grupo SADA

O Grupo SADA ainda possui outras duas modalidades de irrigação em suas áreas: aspersão por pivô central em 9.342 hectares e aspersão por autopropelido (hidro roll) em 255 hectares. Santos afirma que, de todos os sistemas, o que traz os melhores resultados é o gotejo. Segundo ele, quando bem manejado, sua eficiência alcança quase 100%, já o pivô gira em torno de 85% e o hidro roll, entre 70% e 75%. “Apesar de possuir um custo de implantação mais elevado e precisar de uma mão de obra mais qualificada, o gotejamento permite maior economia de energia e água, redução de custos e grandes ganhos em produtividade e longevidade. Uma das áreas implantadas em 2020 foi colhida este ano com uma produtividade média de 168 TCH. Nossa expectativa agora é levá-la por, no mínimo, 15 anos.”

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Fonte: CanaOnline