Irrigação por gotejo não só salva a muda pré-brotada, como incrementa seu desenvolvimento
26-01-2022
A partir do momento que há um sistema de gotejo instalado, é possível suprir a necessidade das MPBs, potencializando seu crescimento mesmo em períodos de baixa pluviosidade
Na visão da pesquisadora científica e vice-diretora geral do IAC, Regina Célia de Matos Pires, a irrigação por gotejamento aparece como uma alternativa eficiente para sanar este problema, pois aproveita os recursos hídricos da melhor forma e com isso garante um nível de pegamento de praticamente 100%, além de adequado desenvolvimento das mudas. “A partir do momento que há um sistema de gotejo instalado, é possível suprir a necessidade das MPBs, potencializando seu crescimento mesmo em períodos de baixa pluviosidade, já que a tecnologia permite realizar irrigações mais frequentes, com intervalos menores e apenas na região onde ela é necessária, o que também auxilia grandemente na economia de água.”
Daniel Pedroso, especialista agronômico da Netafim, pioneira e líder mundial em soluções para irrigação, concorda que a irrigação por gotejamento é de grande valia para o manejo das MPBs, não apenas por fazer um melhor uso da água quando comparada as modalidades convencionais (aspersão e pivô central), mas também por garantir uma taxa de pegamento de quase 100%, diminuir o tempo de produção, elevar o número de gemas por perfilho e reduzir a necessidade de mão de obra e estrutura. Fatores que juntos se traduzirão em aumento de produtividade com redução de custos.
Irrigação tecnificada por gotejamento é vital para garantir um alto nível de pegamento após o transplantio, etapa de maior estresse para uma MPB
Foto: Leonardo Ruiz
A Netafim, observa Daniel, possui diversas tecnologias de irrigação que podem ser aplicadas desde o núcleo de produção de MPBs até o canavial já estabelecido. “Começando pela fase de viveiros, onde as mudas são expostas a pleno sol para rustificação, é possível instalar nossos microaspersores, visando uma maior qualidade das mudas que serão levadas para a lavoura.”
Após o transplantio no campo, a empresa oferece duas modalidades de irrigação: subterrânea e superficial. A primeira é indicada para canaviais comerciais, formados em sua totalidade com o uso de MPBs ou por meio do sistema de Meiosi, e que permanecerão produtivos por, no mínimo, 12 anos. Em contrapartida, nas áreas de viveiros de mudas, onde as reformas serão constantes em função da troca de variedades, a melhor opção é o gotejamento superficial, em que os tubos gotejadores são retirados antes da colheita e recolocados após o novo plantio.
Já nas áreas de Cantosi, em que o produtor ou usina busca unicamente garantir o pegamento das mudas, a Netafim recomenda o uso do Kit Móvel, composto por uma pequena carreta com motobomba a diesel e sistema de filtragem. Nessa opção, uma malha hidráulica flexível, dotada de tubos gotejadores e conectada à carreta, é disposta a cada linha transplantada, fornecendo as quantidades ideais de recursos hídricos às MPBs, no momento certo e diretamente na raiz, maximizando o rendimento e a economia. Lembrando que, após o pegamento, essas “mangueiras” podem ser recolhidas e levadas para outras áreas, sempre que necessário.
Kit Móvel é recomendado unicamente para garantir o pegamento das mudas. Posteriormente, as “mangueiras” podem ser recolhidas e levadas para outras áreas, sempre que necessário
Foto: Leonardo Ruiz
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Fonte: CanaOnline

